E agora pergunto eu...
Seja bem-vindo querido leitor a este seu espaço onde perguntar não ofende, o primeiro do ano 2024, um ano que para os angolanos começou de luto pela perda, de forma violenta e abjecta, do reitor Laurindo Vieira às mãos de criminosos em plena capital, à luz do dia e de forma impune, despreocupada, muitos sugerem até - calculada. A perda de um homem da academia, um intelectual e comentador que inspirava pela verticalidade, por gostar de pensar pela própria cabeça, sendo que são tão poucos entre nós - e tão necessários para conferir algum oxigénio ao sistema sufocante que impera - é uma perda absolutamente irreparável, não há palavras para além do ‘descanse em paz’ que não serve de reparo e de votos de coragem à família...
No final do mês passado o ministro do Interior falava da diminuição da criminalidade em 2.7% e afirmava que a situação de segurança pública no país é estável e calma...
E agora pergunto eu... até quando é que vamos ter de esperar para ter de facto a Angola descrita pelos nossos governantes?
O ministro do Interior apenas segue a batuta dos seus pares e do líder. O ministério dos Transportes volta e meia vem anunciar novos autocarros e frotas, mas os transportes no dia a dia dos angolanos mantêm o caos e a escassez de sempre. A ministra da Educação já dizia em 2021 que o seu pelouro estava a adequar o sistema nacional de ensino às necessidades, mas este ano lectivo 23/24 deixou milhões de crianças fora do sistema de ensino com algumas entidades como o Movimento de Estudantes Angolanos a apontar para números tão comprometedores como 10 milhões de crianças até aos 17 anos.
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JLo do lado errado da história