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Ministério garante que o satélite está em órbita

“Estado de saúde” do Angosat-1 vai ser conhecido a 23 de Abril

O Ministério das Telecomunicações e das Tecnologias de Informação garante que o Angosat-1 segue em órbita, apesar de não comunicar com a estação terrestre, remetendo para 23 de Abril mais informação sobre a situação do primeiro satélite nacional.

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Uma informação daquele ministério refere que o "estado de saúde" do Angosat-1 será prestada na segunda-feira, em Luanda, além do ministro das Telecomunicações e das Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, por representantes da Airbus e dos russos da Roscosmos e da SC Energia, envolvidos na construção e lançamento do satélite. "O que eu posso dizer é que o satélite está em órbita e nós vamos avaliar o estado de saúde do satélite no dia 23 com a contraparte russa", adiantou, nesta semana, em Luanda, o ministro José Carvalho da Rocha.

Na mesma ocasião, o governante recordou que estão cumpridas 13 das 14 etapas, da construção ao início do funcionamento do Angosat-1, da operacionalização do satélite. Ainda assim, garantiu que o Estado angolano está protegido pelos seguros previstos para todas as etapas deste contrato e respectivas garantias do consórcio russo. "Só o satélite custa 120 milhões de dólares, há um seguro para este valor. O veículo que leva o satélite, o lançador, custa 100 milhões, há um contrato nesse valor.

Só o transporte do satélite de Moscovo até à base tem um seguro", adiantou o ministro angolano. Um dia após o lançamento em órbita do satélite angolano, a 26 de Dezembro de 2017, surgiram notícias sobre problemas com a infraestrutura, nomeadamente a perda de comunicação e o seu desaparecimento, informação desmentida pelas autoridades angolanas e russas.

Esta semana, a imprensa russa voltou a noticiar que persiste a ausência de comunicação com o Angosat-1, estando as autoridades dos dois países a negociar a construção de um novo satélite.

Construído por um consórcio estatal russo, o Angosat-1 foi lançado em órbita, no Cazaquistão, com recurso ao foguetão ucraniano Zenit-3SLB, envolvendo a Roscosmos, empresa espacial estatal da Rússia.