Excesso de tomate em Luanda impede ganhos de camponeses
AGRICULTURA FAMILIAR. Camponeses enfrentam perdas de mercadoria por deterioração por excesso de oferta de tomate. Unaca teme falta de investimentos para o próximo ano agrícola e lança um apelo.
O excesso de tomate visível, em Luanda, desde Agosto, tem gerado preocupação por parte de comerciantes e camponeses que assistem a produção a estragar-se por conta do aumento da oferta e o desequilíbrio na procura.
No primeiro trimestre do ano, a população luandense debateu-se com a pouca oferta de tomate, estando na altura a caixa de 25 quilos a custar até 45 mil kwanzas. Em contraste com o este cenário, o preço sofreu uma queda vertiginosa de 1.700%, passando para os 2.500 kwanzas.
Se para os consumidores é uma boa nova, para os camponeses tem sido um desafio, porque têm grandes quantidades do produto prontos para a venda, porém enfrentam pouca procura. O presidente da Unaca- Federação das Associações de Camponeses e Cooperativas Agropecuária de Luanda, José dos Santos, justifica o excesso de oferta de tomate nos mercados, pelo cultivo massivo dos camponeses. Porém, a associação mostra-se preocupada com o excesso de produtos que têm se estragado. “A maioria dos nossos camponeses de Luanda produziu muito e com recursos próprios. Isso é o que mais preocupa a Unaca, porque eles têm de reaver o valor investido para depois reaplicar nas próximas produções”.
As grandes produções de tomate saíram de Viana, propriamente do Calumbo, do Belas, da zona do Bita, do Icolo e Bengo, na zona Quiminha e Quiçama, na Mulemba.
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