A TAAG apresentou recentemente em conferência de imprensa os resultados de 2022, primeiro ano completo da administração liderada pelo espanhol Eduardo Fairen. Esperemos que a (boa) prática se mantenha no futuro e até que seja copiada por outras empresas do sector empresarial público.

Defendo que as empresas públicas, de capital maioritariamente público e até minoritário, deviam ter um reporting semelhante às empresas cotadas em bolsa, com apresentação de contas trimestrais e anuais, sendo estas obrigatoriamente auditadas.

O reporting trimestral e anual já é exigido pelo IGAPE - Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado. Pelo menos o site do instituto já tem entradas para contas trimestrais e anuais. Mas a janela das contas trimestrais tem um único relatório, no caso do Banco de Desenvolvimento de Angola, referente ao primeiro trimestre de 2021. Ficamos sem saber se o IGAPE recebe as contas e não as divulga ou se são as empresas que não entregam. Mas que sabe a pouco sabe.

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