Fundo Soberano sai de negativo, mas tem menos dinheiro disponível
Após registar prejuízos de 196,6 milhões de dólares no ano passado, apontando como a ‘culpada’ a pandemia da covid-19, o Fundo Soberano saiu do terreno negativo no primeiro semestre de 2023, com o resultado do exercício a se situar em 93,5 milhões. O resultado positivo, que não inclui o das subsidiárias, deveu-se à valorização dos instrumentos financeiros no mercado internacional, nomeadamente de dívida e capital, no montante de 75,5 milhões, indica relatório da instituição consultado pelo jornal Valor Económico.
Os activos tiveram um crescimento de 2,2%, totalizando 2.209 mil milhões de dólares, contra os 2.175 mil milhões anteriores. A tendência crescente foi impulsionada pelos activos financeiros ao justo valor através de resultados, com 1,363 mil milhões. Em sentido oposto, na rubrica “caixa e equivalentes de caixa” o disponível reduziu de 78,835 milhões para 61,194 milhões. Além disso, constata-se uma queda brusca nas aplicações de liquidez, de 289,510 milhões para 158.938 milhões.
No entanto, os indicadores mostram claramente uma redução de mais da metade do dinheiro em espécie disponível na conta do Fundo Soberano. Houve uma diminuição líquida de caixa e seus equivalentes de mais de 237 milhões, dos 447,306 milhões anteriores, actualmente estão disponíveis só 209,938 milhões. Desta vez o ‘culpado’ pela redução não é o Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), a administração de Carlos Alberto Lopes apresenta como justificação “a aplicação das disponibilidades em outros instrumentos financeiros, sendo maior parte investida no fundo Oaktree Global Credit” num total de 130 milhões.
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