INE gasta 4 milhões de dólares para elaborar inquérito sobre emprego
O Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou que gasta 4 milhões de dólares por ano, disponibilizados pelo Banco Mundial, na elaboração do Inquérito ao Emprego em Angola (IEA).
O IEA compreende também inquéritos periódicos trimestrais, enquadrados no plano de actividades 2018-2022 da instituição, segundo informou Patrick Pedro, técnico sénior do INE de Angola.
O processo de recolha, tratamento e divulgação do IEA foram apresentados durante um seminário metodológico promovido pelo INE.
Segundo Patrick Pedro, a amostra para o IEA seleciona trimestralmente 10.944 agregados familiares nas 18 províncias e para a estatística do mercado de trabalho o período de referência são sete dias antes do inquérito.
Pelo menos 115 agentes do INE, nomeadamente 95 agentes de campo, entre os quais três inquiridores por cada uma das 17 províncias e seis para Luanda, e 20 técnicos, trabalham directamente na elaboração do IEA, descrito numa Folha de Informação Rápida (FIR).
Para a metodologia de cálculo do IEA, explicou, a população elegível é a economicamente activa (soma dos empregos e desempregados) e a população inativa no período de referência.
"Os conceitos, por nós aplicados, resultam das recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), tornando-os, portanto, universais", notou Patrick Pedro.
A recusa por parte dos agregados familiares em prestar informações aos inquiridores, a ausência de agregados familiares no momento da entrevista, zonas de difícil acesso e a falta de publicidade sobre o IEA foram apontados pelo responsável como alguns dos constrangimentos na elaboração do inquérito.
A taxa de desemprego aumentou para 31,6%, no segundo trimestre de 2021, fixando-se em mais 1,1% face ao trimestre anterior, e a taxa de emprego nesse período caiu 1%.
BCI fica com edifício do Big One por ordem do Tribunal de...