ANGOLA GROWING
MAIS DE 4O ANOS DE EXISTÊNCIA

Jumbo, o mais velho hipermercado

Fundado em 1973, o Jumbo é o mais antigo hipermercado de Angola. A 31 de Agosto completa 43 anos de existência, sem nunca ter registado algum interregno.

A marca de origem francesa vem ultrapassando as várias fases da história angolana, desde a época colonial, o tempo da economia planificada, a entrada na economia de mercado e, nos últimos 14 anos, a época de paz. O curioso é que, durante os mais de 40 anos, os detentores da empresa não apostaram na expansão da insígnia, ficando apenas instalada na rua Deolinda Rodrigues, ex-estrada de Catete, em Luanda, onde emprega pelo menos 550 pessoas. Apenas recentemente, foram abertas duas mini lojas, ligadas ‘ao mais velho’ hipermercado, denominados Jumbinhos. Uma está localizada, em Viana (Luanda) e a outra em Caxito, Bengo.

Actulamente, o Jumbo está ‘cercado’ de várias marcas concorrentes, que se vão espalhando por todo o território nacional, diminuindo a luz do ‘veterano’ do mercado. “O Jumbo olha esta fase na história da distribuição de Angola, com bastante alegria, porque sabe que a concorrência traz outros hábitos de consumo e permite que a gente faça uma introspecção para aferir quais sãos os nossos pontos fortes e fracos”, apontou o gerente operacional do Jumbo, Manuel Gourgel, acrescentado que ‘o importante é a capacidade e dinamismo de cada marca, de forma a não permitir que os seus clientes recorram a outras insígnias”. Depois do Jumbo, seguem-se o supermercado Martal e InterMarket, situados também em Luanda. A Martal surgiu primeiro do que o Jumbo, mas não tem categoria de hipermercado. Durantes as décadas de 80 e 90 surgiram outras marcas de supermercados, maioritariamente em Luanda, mas não a mesma a garra que o Jumbo, acabando por fechar, definitivamente as portas. Angoship, N’zamba, Canguru e Interpark foram algumas da insígnias que brilharam no mercado da distribuição, entre nos anos 80 e 90, mas acabaram por sucumbir. Segundo um estudo da Deloitte, os principais desafios dos actuais supermercados prendem-se com a melhoria da eficiência, com a diminuição da dependência das importações através da promoção da produção nacional e com o desenvolvimento da qualificação do capital humano nacional.