FUTEBOL. Manuel Cangundo afirma que os áudios partilhados, nas redes sociais, não constituem, por si só, prova bastante para processo chegar a tribunal nem para a FAF sancionar os visados.

As sanções da Federação Angolana de Futebol (FAF), aplicadas aos clubes desportivos do ‘Girabola’, principal campeonato nacional de futebol masculino, designadamente o Petro de Luanda, o Kabuscorp do Palanca e o seu presidente Bento Kangamba, bem como o 1º de Agosto e o treinador da Académica do Lobito, Agostinho Tramagal, por suspeita de corrupção, abrem espaço para investigação da Procuradoria Geral da República (PGR).

De acordo com o jurista Manuel Candungo, o facto de no Girabola circularem dinheiros de fundos públicos “é motivo bastante para a PGR actual”. “Ouvi o Procurador-Geral da República, Hélder Pita Gróz, a dizer que também tomou conhecimento por via das redes sociais. É compreensível. Mas não o impede de mandar instaurar uma investigação. Não nos esqueçamos que a FAF tem carácter público”, observa.

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