‘RANKING’. Pouco a pouco, a China vai crescendo no mercado mundial. Na lista das 10 empresas mais ricas, há três chinesas e logo nos lugares de topo. EUA coloca também três – mas a novidade é que estão a perder terreno – e Europa tem outras três. Não há nenhuma africana, mas quase todas têm sólidos negócios em África.

1. Walmart Distribuição/EUA É uma rede que só é conhecida pelo nome Walmart nos EUA. De resto, está presente em 45 países com mais de 40 mil lojas, o que faz da empresa fundada por Sam Walton, em 1962, a mais rica. Ao todo, tem 55 nomes diferentes, dependendo de onde se encontra. É também a cadeia mais famosa do mundo.

2. State Grid Energia/China O Pinyin Guóji Diànw ng G ngs é um nome impronunciável para quem quer ultrapassar as fronteiras da China. A segunda empresa mais rica é conhecida apenas por State Grid. Domina a rede eléctrica da China, ‘apenas’ a que tem o maior número de clientes. Só em trabalhadores tem mais de 1,5 milhão.

3. China National Petroleum Corp (CNPC) Petróleo/China É a primeira empresa semi-estatal a entrar no ‘top 10’. Foi fundada em 1988, já com a China a abrir-se à iniciativa privada. O Ministério dos Petróleos criou três empresas. Duas delas aparecem nesta lista. A CNPC assumiu toda a produção petrolífera na China e exporta para 27 países.

4. Sinopec Group Petróleo/China A ‘irmã’ da CNPC resultou da transformação da empresa estatal dominada pelo Ministério dos Petróleos. Fornece produtos químicos e derivados do petróleo e tem fontes de exploração ‘onshore’ e ‘offshore’. Sinopec (Companhia Petroquímica da China) alargou os interesses, desde 2007, para as áreas de segurança, ambiente, imobiliário, formação profissional e criação de pequenas empresas.

5. Royal Dutch Shell Petróleo/Holanda É a mais rica da Europa e mais rica das petrolíferas ocidentais, fazendo jus ao passado histórico que mudou o mundo, quando começaram a ser explorados os primeiros poços de petróleo. Mais conhecida como Shell, teve um crescimento acentuado nos últimos anos, graças à extracção de gás. O logótipo da empresa é uma marca das mais conhecidas do mundo. É uma concha a simbolizar a ligação ao mar. O grupo foi fundado em 1907 e resultou da fusão entre a holandesa Royal Dutch com a britânica The Shell Company.

6. Exxon Mobil Petróleo/EUA Representa, antes de mais, uma das maiores reservas de petróleo mundiais: o Estado do Texas, nos EUA. É a segunda empresa com maior valor de mercado nos EUA, mas passou por momentos mais difíceis quando era apenas Standard Oil Company. A actual Exxon Mobil Corporation resultou da união, em 1999, da Exxon com a Mobil. Deu num gigante com interesses na exploração de gás e de petróleo.

7. Volkswagen Automóveis/Alemanha O projecto nazi de criar um carro para o povo resultou na que é hoje a maior fábrica de automóveis do mundo, proprietária ainda Lamborghini, Porsche e Bentley. O fabrico estende-se a camiões, tractores, autocarros, além dos automóveis da empresa ‘mãe’, a Volkswagen, ou simplesmente VW. Foi fundada em 1924 e renovada em 1937.

8. Toyota Automóveis/Japão Lidera o mercado automóvel mundial em número de vendas, superando mesmo a alemã Volkswagen. Emprega mais de 350 mil pessoas e tem, no mundo, 565 subsidiárias. No último ano, sentiu-se obrigada a dispensar mais de 25 mil trabalhadores. No entanto, os resultados económicos fazem com que a empresa japonesa se intrometa nos gigantes chineses, norte-americanos e europeus.

9. Apple Tecnologia/EUA Já liderou esta tabela, mas tem vindo a cair nos últimos tempos. É a mais rica tecnológica. Nasceu em 1976, na década em que assistiu ao ‘boom’ dos computadores, e hoje está presente com fábricas, em mais de 10 países. É a criadora da Macintosh, do Ipod e iPhone .

10. BP Petróleo/Reino Unido É a companhia com um dos maiores pergaminhos na história pela influência que exerceu na Pérsia (hoje Irão). Foi fundada como Anglo-Persian Oil Company até ser transformada na multinacional British Petroleum (BP), que opera na energia, petróleo e gás. Foi uma das fundadoras do cartel petrolífero, conhecido como ‘Sete Irmãs’, formado pelas maiores empresas que exploravam, refinavam e distribuíam petróleo e gás em todo o planeta. Praticavam preços combinados.