ADMISTRAÇÃO. Académica e juíza jubilada do Tribunal Constitucional pede “urgência” na concretização das autarquias, observando que novo retalhamento do país replica o mesmo modelo de governação que não tem resolvido os problemas a vários níveis.

A juíza jubilada do Tribunal Constitucional Luzia Sebastião considera que a nova Divisão Política Administrativa (DPA) “poderá não trazer nada de novo”, muitos menos pode ser vista como a solução dos problemas que o país enfrenta.

Em entrevista à Rádio Essencial, esta terça-feira, 11, a também académica observou que, por mais que o país seja repartido, os administradores das novas regiões poderão ser nomeados com base na confiança política ou partidária, o que deve perpetuar o mesmo método de governação do país. “Temos de instituir o poder local, o poder local não é a administração central do Estado que se reproduz, eu ando e vejo os problemas, como é que se resolve o problema dos buracos nas estradas? Acho que, se nos engajarmos e instituirmos o poder local, vamos resolver muitos problemas”, afirma.

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