GREVE. Magistrados querem parar entre o dia 1 até 8 de Março e lembram que não tiveram aumentos como os dos funcionários públicos. Greve pode ser parecida à dos oficiais de justiça feita o ano passado. 

Apesar de não estar associado a centrais sindicais, que prevêem paralisar a função pública em Março, o Sindicato Nacional dos Magistrados do Ministério Público vai ‘cruzar os braços’ para reivindicar aumentos salariais e defender outra uma política remuneratória. 

De acordo com Adelino Fançony André, presidente do sindicato, nos últimos 23 anos os magistrados “nunca foram tidos nem achados” apesar de haver aumentos na função pública. “Para a nossa surpresa, em Janeiro de 2024, os magistrados também beneficiaram do aumento de 5%, é um dos nossos descontentamentos, porque temos estado a verificar que parece que há uma tentativa de colocar os magistrados numa posição de vulnerabilidade”.

Por outro lado, o líder sindical crítica o modo como são tratados em comparação com os magistrados judiciais que entende terem “melhores subsídios apesar de desempenharem as mesmas funções”. O sindicalista garante “não estar a travar uma luta contra os magistrados de topo” e que a luta do sindicato pretende a “defesa do sistema judiciário” e que “todos os magistrados do topo à base tenham uma remuneração adequada”.

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