Mais de 11 mil milhões kz para formação no exterior
BOLSAS DE ESTUDO. Executivo vai apoiar a formação pós-graduada de 300 licenciados e mestres mais destacados. Ministra do Ensino Superior Ciência, Tecnologia e Inovação garantiu haver disponibilidade financeira.
Pelo menos, 11 mil milhões de kwanzas, e mais um milhão de dólares, é o valor que o Governo vai disponibilizar para apoiar a investigação científica e bolsas de estudo externas.
O programa foi aprovado pelo Conselho de Ministros, na passada semana, e visa incentivar e apoiar, todos os anos, a formação pós-graduada de 300 licenciados angolanos nas melhores universidades do mundo.
O projecto, segundo a ministra do Ensino Superior Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança Sambo, prevê a atribuição de bolsas de estudo de mérito e poderá ser implementado até 2022, priorizando a formação em engenharias, tecnologias e ciências médicas. Estas áreas, segundo a dirigente, são “deficitárias” em termos de formação no país.
O programa arranca já a partir do próximo ano, esclarece a ministra, por não estar incluído no orçamento do Ministério para este ano. A ideia, reiterou, é “capacitar o país de quadros formados nas melhores universidades do mundo e assim reconhecer o mérito a estudantes ou a mestres que demonstrem ter um elevado desempenho”.
Para o efeito, será criado um júri integrado por personalidades nacionais e estrangeiras com currículo reconhecidamente válido no que às capacidades para avaliar o mérito dos candidatos diz respeito.
Os candidatos apurados deverão assinar um termo de compromisso em que se comprometem a regressar ao país após a conclusão do mestrado ou doutoramento.
O programa vai abranger igualmente estudantes que já estejam em universidades de renome internacional em e que não disponham de uma bolsa de estudo do Governo.
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