Novos administradores sem salários
MUNICÍPIOS. Por não haver verbas cabimentadas, administradores comunais e distritais estão sem receber. Ministério das Finanças justifica os atrasos com questões burocráticas.
Há novos administradores comunais e distritais de Luanda sem salários há mais de seis meses, por terem sido nomeados sem haver uma cabimentação no fundo salarial. O Ministério das Finanças admite os atrasos, mas apenas em relação aos administradores adjuntos, justificando com questões burocráticas que, no entanto, “estão a ser tratadas”. Em breve, promete o Ministério das Finanças, “o problema será resolvido”.
Os administradores, que vivem essa realidade, “por disciplina partidária”, não querem dar o rosto.
Em Luanda, apenas o Sequele e o Kilamba têm estatuto especial como distrito. Os restantes, sem esse estatuto, ainda não têm direito a verbas para salários. Os administradores lamentam que tenham sido nomeados sem que o Ministério das Finanças tivesse aprovado os estatutos e as respectivas verbas.
Na administração local, o vencimento-base do delegado e director provincial, inspector provincial e administrador municipal é de 304.588,88 kwanzas, mais as despesas de representação de 60.917,78 kwanzas, o que totaliza uma remuneração de 365.506,66 kwanzas.
O administrador municipal adjunto recebe 250.837,90 kwanzas, despesas de representação de 50.167,58 kwanzas, totalizando um vencimento líquido de 301.005,48 kwanzas.
O administrador comunal e distrital aufere um vencimento-base de 215.003,92 kwanzas, com despesas de representação de 43.000,78 kwanzas, recebendo no total 258.004,70.
Já o administrador comunal adjunto tem como vencimento-base 179.169,93, despesas de representação de 35.833,99 kwanzas, totalizando 215.003,92 kwanzas.
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