Ordem quer maior celeridade processual
O bastonário da Ordem dos Advogados de Angola (OAA), Luís Paulo Monteiro, reclama dos “excessivos” atrasos das audiências por parte de magistrados e da falta de celeridade processual na Huíla e alerta para a inversão do quadro junto dos órgãos de justiça da província.
Durante a posse do novo representante da Huíla, Luís Paulo Monteiro revelou que a Ordem tem recebido denúncias de filiados, ligadas à morosidade da actuação processual e da pouca produtividade dos tribunais locais.
Na ocasião, o bastonário anunciou o novo exame nacional para advogados estagiários para 27 de Abril, pelo que o conselho recém-eleito deve sensibilizar os advogados estagiários a inscreverem-se.
Já o novo presidente do Conselho provincial da Ordem dos Advogados na Huíla, Henriques Ernesto, afirmou que, no mandato, vai adoptar uma politica de maior proximidade para com filiados, prestando-lhes um apoio efectivo.
Uma outra aposta, segundo disse, será procurar melhorar a comunicação do conselho, para garantir maior credibilidade e fiabilidade aos actos dos causídicos, assim como a promover a jovem advocacia e da advocacia no feminino.
A OAA controla quatro mil advogados com carteira e cinco mil advogados estagiários, 487 dos quais estão na Huíla.
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