Os telefones viraram máquinas de foto… de vez
Costumo dizer que há duas coisas que há menos de 20 anos não existiam nas nossas vidas, mas com que, nesse período curto de tempo, não podemos passar sem elas: uma é o multicaixa e a outra é o telefone celular. Lembro-me que, no início dos anos 2000, eram poucas as pessoas que tinham um telemóvel. Os poucos que os tinham, andavam com eles pendurados numa bolsinha na cintura para toda a gente ver. Nos semáforos, era vê-los a estilarem com eles ao ouvido alguns deles, diziam as más línguas, era só de fingimento, às vezes o “tálo do telelé” nem funcionava sequer…
Os telefones celulares tornaram-se mais populares ainda quando começaram a tirar fotos cada vez com mais qualidade, rapidez e conforto. Mas quando passaram a ter ligação àinternet e às redes sociais, e as pessoas adquiriram a capacidade de enviar as suas fotos instantaneamente para qualquer parte do mundo, acabaram de vez as tradicionais câmaras de fotografias. Mesmo com a capacidade de tirar um número quase infinito de fotos e com qualidade excepcional, mesmo ainda com a capacidade de editar as fotos quase que ao completo gosto do utente… nada. Os telefones digitais atiraram as máquinas fotográficas para as calendas do esquecimento.
A capacidade dos telemóveisde registar imagens é simplesmente extraordinária. Tanto funcionam como máquinas de fotografia tradicionais, como também podem ser usados como câmaras de filmar com a mesma qualidade que um equipamento profissional. A Huawei gaba-se que uma equipa de mergulhadores profissionais usa os seus telemóveis para fazer filmagens a grande profundidade com resultados melhores que as câmaras de filmar normais. Noutra ocasião, conta que uma equipa de filmagem de construções antigas acabou por registar tudo com os seus telemóveis, ao invés de fazê-lo com o equipamento convencional. Nos dois casos, a altíssima qualidade da imagem e som, assim como a maior versatilidade e mobilidade do telemóvel em relação às câmaras mais volumosas e pesadas, acabaram por ditar a preferência.
No domingo passado, fui ao Golungo Alto assistir à Missa de Ordenação do Padre Manuel Jerónimo. Ele tem a particularidade de ser o primeiro padre com albinismo ordenado na Igreja Católica em Angola, por isso aceitei o seu convite para subir ao altar e cantar o salmo na sua Missa. De pé lá do altar – a Missa foi campal, no belo largo em frente à igreja – e enquanto cantava, fiquei espantado com a “chuva” de telemóveis apontados para mim. Eram centenas, senão milhares! Por alguns segundos, por entre a responsabilidade de executar o melhor possível as notas que cantava e a emoção que sempre me possui nessas ocasiões, passou-me pela mente e fiquei maravilhado com o quanto o telefone celular digital se transformou “derepentemente” num meio de difusão massiva, ao invés do instrumento de comunicação interpessoal que Graham Bell e Tomás Edison tinham inventado. Assim que voltei ao meu lugar, recebi fotos minhas de minutos antes vindas do… Lubango, não deixei de me maravilhar também com os milagres que a conectividade realiza nas comunicações. Isso há cerca de 20 anos era simplesmente impensável.
Eu mesmo sou um viciado na fotografia. Comprei a minha primeira câmara fotográfica na Praça de Espanha, Lisboa, em 1989! Depois disso comprei várias mais, uma delas custou-me 1.000 “uzédus” e ainda por cima em segunda mão. Um colega expatriado em fim de missão “me matou” esse preço. Comprei e fotografei com ela o Papa João Paulo II quando visitou o Lubango. Mas hoje só uso o celular, tanto para fotos como para vídeos. E, publicidade aparte, optei pelo telefone da Huawei, porque é de longe o que me oferece a melhor qualidade. Tanto é assim, que uma vez publiquei uma foto que alguém me enviou, e uma pessoa amiga perguntou logo se tinha tirado com o meu telemóvel, porque tinha notado a baixa de qualidade. De facto, tal como antes era com a Canon, hoje a maioria dos amantes da fotografia convergem que a Huawei oferece a melhor qualidade.
Noves fora a marca, as fotos e vídeos registados pelos celulares são cada vez mais populares… e algumas vezes inconvenientes. Ao ponto de terem irritado o Papa Francisco, que acabou por fazer um “aparte” na homilia para pedir aos fiéis que deixassem de estar com os “telelés” no ar e prestassem atenção ao que estava a dizer. Os telefones a competirem com o Papa, imaginem…
Essa capacidade de comunicação rápida e fácil traz várias vantagens que antes não existiam. É normal hoje em dia fazer uma transferência, fotografar o comprovativo e enviar ao beneficiário, ou qualquer outro documento urgente. Em segundos, o destinatário recebe um documento que doutra forma poderia demorar semanas senão mesmo meses para chegar. Dasselfies de lazer a material profissional altamente sofisticado, os telefones celulares digitais roubaram definitivamente o protagonismo das máquinas fotográficas e câmaras de filmar. Ainda por cima, elas próprias mandam para o mundo inteiro as fotos e vídeos que produzem apenas com o toque de um dedo…
Costumo dizer que há duas coisas que há menos de 20 anos não existiam nas nossas vidas, mas com que, nesse período curto de tempo, não podemos passar sem elas: uma é o multicaixa e a outra é o telefone celular. Lembro-me que, no início dos anos 2000, eram poucas as pessoas que tinham um telemóvel. Os poucos que os tinham, andavam com eles pendurados numa bolsinha na cintura para toda a gente ver. Nos semáforos, era vê-los a estilarem com eles ao ouvido alguns deles, diziam as más línguas, era só de fingimento, às vezes o “tálo do telelé” nem funcionava sequer…
Os telefones celulares tornaram-se mais populares ainda quando começaram a tirar fotos cada vez com mais qualidade, rapidez e conforto. Mas quando passaram a ter ligação àinternet e às redes sociais, e as pessoas adquiriram a capacidade de enviar as suas fotos instantaneamente para qualquer parte do mundo, acabaram de vez as tradicionais câmaras de fotografias. Mesmo com a capacidade de tirar um número quase infinito de fotos e com qualidade excepcional, mesmo ainda com a capacidade de editar as fotos quase que ao completo gosto do utente… nada. Os telefones digitais atiraram as máquinas fotográficas para as calendas do esquecimento.
A capacidade dos telemóveisde registar imagens é simplesmente extraordinária. Tanto funcionam como máquinas de fotografia tradicionais, como também podem ser usados como câmaras de filmar com a mesma qualidade que um equipamento profissional. A Huawei gaba-se que uma equipa de mergulhadores profissionais usa os seus telemóveis para fazer filmagens a grande profundidade com resultados melhores que as câmaras de filmar normais. Noutra ocasião, conta que uma equipa de filmagem de construções antigas acabou por registar tudo com os seus telemóveis, ao invés de fazê-lo com o equipamento convencional. Nos dois casos, a altíssima qualidade da imagem e som, assim como a maior versatilidade e mobilidade do telemóvel em relação às câmaras mais volumosas e pesadas, acabaram por ditar a preferência.
No domingo passado, fui ao Golungo Alto assistir à Missa de Ordenação do Padre Manuel Jerónimo. Ele tem a particularidade de ser o primeiro padre com albinismo ordenado na Igreja Católica em Angola, por isso aceitei o seu convite para subir ao altar e cantar o salmo na sua Missa. De pé lá do altar – a Missa foi campal, no belo largo em frente à igreja – e enquanto cantava, fiquei espantado com a “chuva” de telemóveis apontados para mim. Eram centenas, senão milhares! Por alguns segundos, por entre a responsabilidade de executar o melhor possível as notas que cantava e a emoção que sempre me possui nessas ocasiões, passou-me pela mente e fiquei maravilhado com o quanto o telefone celular digital se transformou “derepentemente” num meio de difusão massiva, ao invés do instrumento de comunicação interpessoal que Graham Bell e Tomás Edison tinham inventado. Assim que voltei ao meu lugar, recebi fotos minhas de minutos antes vindas do… Lubango, não deixei de me maravilhar também com os milagres que a conectividade realiza nas comunicações. Isso há cerca de 20 anos era simplesmente impensável.
Eu mesmo sou um viciado na fotografia. Comprei a minha primeira câmara fotográfica na Praça de Espanha, Lisboa, em 1989! Depois disso comprei várias mais, uma delas custou-me 1.000 “uzédus” e ainda por cima em segunda mão. Um colega expatriado em fim de missão “me matou” esse preço. Comprei e fotografei com ela o Papa João Paulo II quando visitou o Lubango. Mas hoje só uso o celular, tanto para fotos como para vídeos. E, publicidade aparte, optei pelo telefone da Huawei, porque é de longe o que me oferece a melhor qualidade. Tanto é assim, que uma vez publiquei uma foto que alguém me enviou, e uma pessoa amiga perguntou logo se tinha tirado com o meu telemóvel, porque tinha notado a baixa de qualidade. De facto, tal como antes era com a Canon, hoje a maioria dos amantes da fotografia convergem que a Huawei oferece a melhor qualidade.
Noves fora a marca, as fotos e vídeos registados pelos celulares são cada vez mais populares… e algumas vezes inconvenientes. Ao ponto de terem irritado o Papa Francisco, que acabou por fazer um “aparte” na homilia para pedir aos fiéis que deixassem de estar com os “telelés” no ar e prestassem atenção ao que estava a dizer. Os telefones a competirem com o Papa, imaginem…
Essa capacidade de comunicação rápida e fácil traz várias vantagens que antes não existiam. É normal hoje em dia fazer uma transferência, fotografar o comprovativo e enviar ao beneficiário, ou qualquer outro documento urgente. Em segundos, o destinatário recebe um documento que doutra forma poderia demorar semanas senão mesmo meses para chegar. Dasselfies de lazer a material profissional altamente sofisticado, os telefones celulares digitais roubaram definitivamente o protagonismo das máquinas fotográficas e câmaras de filmar. Ainda por cima, elas próprias mandam para o mundo inteiro as fotos e vídeos que produzem apenas com o toque de um dedo…
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...