“Será o meu negócio resiliente?”
Desde o final de 2019 o Mundo está a lidar com uma nova epidemia, o Corona Vírus. Desde o início de Janeiro de 2020, a cidade de Wuhan, com mais de 11 milhões de habitantes, tentou conter a sua disseminação. Fecharam-se as “portas” da cidade e construiu-se um hospital com 1000 camas em apenas 6 dias, mas apesar dos esforços, o número de infectados e de vítimas continua a aumentar e neste momento, há focos já na Europa, Médio Oriente e caminhamos para uma declaração de pandemia.
Os governos, junto com a OMS (Organização Mundial de Saúde), tentam lidar com a disseminação do vírus, numa primeira linha de defesa, alguns com fecho de fronteiras e a grande maioria, tal como Angola, a controlar os viajantes que entram no país e a colocar de quarentena os que apresentem sintomas.
Algumas das maiores empresas do mundo, como a Apple, Alibaba ou Nissan, tiveram quebras na produção e exportação dos seus produtos e já anunciaram quedas nos seus resultados, que se devem maioritariamente ao fecho de fábricas.
Num contexto como o que vivemos, o que poderão fazer as empresas para minimizar o risco de quebra das suas actividades?
Mais do que apenas minimizar impacto no seu negócio, as empresas deverão ter um papel activo na resposta à propagação de pandemias, especialmente no que toca à comunicação e implementação de boas práticas relativas à higiene, uso de equipamentos de protecção e mudanças comportamentais, tão simples como evitar os contactos físicos nas reuniões.
As organizações deverão adoptar estratégias proactivas, que deverão ser comunicadas de forma clara e transversal a todos os stakeholders (não apenas aos colaboradores), para que todos estejam alinhados com políticas e planos de acção definidos. Por exemplo, garantindo que alguém da organização faz o acompanhamento, junto de órgãos competentes, tais como a OMS.
É também crítico que as equipas de gestão e líderes de equipas reconheçam as suas actividades, os seus sistemas e os recursos humanos e competências mais críticas, que deverão ser salvaguardados, através de um Plano de Continuidade de Negócio.
No dia a dia, o local de trabalho deverá reforçar os produtos de limpeza e higiene e garantir que estão acessíveis e visíveis para todos (líquido desinfectante, por exemplo).
As organizações devem também preparar-se para a ausência de colaboradores, garantindo que têm backups que assegurem a continuidade e modificando políticas que permitam maior flexibilidade, como o trabalho a partir de casa, por exemplo.
BCI fica com edifício do Big One por ordem do Tribunal de...