Sonangol Pesquisa e Produção: Mas que Grand’a Falhanço
Navegava-se o ano de 1994. A guerra voltava a falar mais alto do que a paz para “agrado” dos nossos “capitães de areia”. O petróleo continuava a lubrificar as armas com as quais o governo se defendia e atacava aqueles com quem não se queria entender. A sociedade dos militares mandava em tudo. Ou pelo menos em quase tudo. Quase tudo porque quem ganhava dinheiro para alimentar os homens da guerra e os seus hábitos eram os homens do “oil & gas”. Aqui, a sociedade de civis, alérgicos aos tiros, começam a aparecer e a gritar bem alto que eles também tinham os seus planos para o país. E juntaram-se aos militares no árduo trabalho de acumular riqueza.
É neste contexto que em 1994 a ambição profissional dos petrolíferos trouxe para cima o seu melhor e decidiu que iria começar o trabalho que as IOC faziam por eles. Foi assim que nasceu em 1994 a Sonangol Pesquisa e Produção, Sonangol P&P para todos nós. Há duas semanas, falou-se dos sucessos, das coisas boas, daquilo que interessava falar sobre a nossa indústria. Porém, não se falou do nosso estrondoso fracasso, do insucesso da Sonangol P&P em se tornar numa companhia digna de todos nós, a cuidar da nossa pesquisa, exploração e produção. É por isso que a Sonangol P&P é quiçás o maior desastre de todos nós. É o nosso “grand’a falhanço”
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