Talento, a chave do futuro
Vivemos tempos de grandes transformações. Sociais, económicas, demográficas, tecnológicas. Estas transformações obrigam as empresas a ter uma dinâmica na gestão de cada vez mais ágil, mais criativa e mais alinhada com o negócio. Gerir a diversidade que resulta do encontro de quatro gerações no mercado de trabalho, promover a adopção da tecnologia, alinhar a cultura da organização com o seu propósito, analisar dados que permitam uma gestão prescritiva. As áreas de recursos humanos são cada vez mais um parceiro estratégico. E não estratégia sem talento!
A capacidade de atrair talento, de o motivar, desenvolver, reconhecer e reter, é, hoje, um dos maiores desafios das empresas. Mas o que é talento? Será apenas a angariação de competências que sabemos são escassas para a exponencial procura do mercado? Acreditamos que não – por mais importante que sejam essas competências (e são!), talento não é ‘só’ isso.
É fundamental olhar para o talento, não só na vertente das competências técnicas, mas também na vertente comportamental. Olhar para o que se faz, como se faz, mas também para o porque é que se faz. O que motiva as pessoas, o que as move, o que as faz dar o melhor de si.
Para atrair talento, num ambiente cada vez mais competitivo, é preciso alinhar os valores pessoais e de organização. Promover uma experiência de trabalho compensadora – a ‘employee experience’ é uma das grandes promotoras do ‘employer branding’!
Quando conseguimos trabalhar com pessoas que acreditam no propósito de uma empresa, isso não só potencia o talento, como é capaz de o criar. Porque não há apenas talento inato! E o talento não vem sempre de fora! É preciso desenvolver o talento interno, reconhecê-lo e promover o seu crescimento.
Há cada vez mais empresas preocupadas com programas de desenvolvimento das suas ‘estrelas’. Porque sabem que o talento também se constrói – e que, quando conseguimos aliar talento à lealdade, temos claramente uma combinação de sucesso.
Conhecer os nossos trabalhadores é o primeiro passo. Sabemos que competências temos ‘em casa’? Sabemos como os liderar, capacitar, requalificar, promover novas experiências, desafiar? A resposta pode ser agradavelmente surpreendente!
No mundo actual, a excelência é um imperativo de sucesso. Espera-se das organizações que consigam fazer mais e melhor, em menos tempo. Para isso, é preciso ter pessoas capazes de inovar, criar, superar, colaborar. Atrair, reconhecer e reter Talento é não só a uma urgência do presente – é também a chave do futuro!
JLo do lado errado da história