Testemunhas contrariam principais acusações da PGR contra Isabel dos Santos
JULGAMENTO. Antigo presidente da comissão executiva da Sonangol prestou declarações, assim como o representante da PwC Angola.

Pelo menos dois antigos membros da administração da Sonangol já foram ouvidos na instrução contraditória do processo movido contra Isabel dos Santos pela PGR e terão contrariado algumas das principais acusações da PGR.
Paulino Jerónimo, actual presidente do conselho de administração da Agência Nacional de Petróleos, Gás e Biocombustiveis, que, à data dos factos, desempenhava o cargo de presidente da comissão executiva da Sonangol, e César Paxi, ex-administrador da petrolífera, foram arrolados pela defesa, e ouvidos a 19 de Junho, assim como Ricardo dos Santos, representante da PwC Angola. Segundo nota informativa a que o Valor Económico teve acesso, as testemunhas contrariaram “as principais alegações da acusação”, confirmando “a legalidade da actuação dos consultores”, assim como “os benefícios para a empresa e a legitimidade dos pagamentos”.
Entre as acusações da PGR consta que Isabel dos Santos, enquanto PCA da Sonangol, teria montando um esquema fictício de contratação de consultores com o objectivo de desviar fundos públicos da Sonangol, sustentando que os serviços não teriam sido prestados, apesar de terem sido pagos.
A acusação fala também de pagamentos ilegais de salários, argumentando que administradores e directores teriam recebido salários ilegais em dólares, fora do sistema contabilístico da empresa por ordem directa de Isabel dos Santos. Sobre a referida acusação, as testemunhas terão garantido em tribunal, que “os salários foram decididos por deliberação unânime”.
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