Trabalhadores da Base Logística do Kwanda em greve
Mais de 600 trabalhadores da Base do Kwanda reivindicam por reajuste salarial com base no actual câmbio do banco central. Desde 2013 que a empresa não faz actualização dos ordenados.
Os trabalhadores efectivos e agenciados da Base Logística de Apoio às Empresas Petrolíferas Kwanda, no município do Soyo, no Zaire, iniciaram ontem, 27, uma “greve ilimitada”, com uma adesão de 90%. Em causa está a reivindicação de um reajuste salarial.
Segundo o secretário-geral do sindicato dos trabalhadores da base petrolífera, Domingos Mazebo, a empresa não faz nenhum reajuste de salários desde 2013. “Nesta altura, os funcionários paralisaram os serviços portuário, transportes, mecânica, refeitório, serviços gerais e hotelaria, salvaguardando apenas os de energia e águas para atender os funcionários expatriados em regime interno”, explicou.
Domingos Mazebo disse que o cancelamento da greve “só será possível caso a entidade patronal satisfaça as reivindicações dos mais de 600 trabalhares, que, em concreto, exigem o pagamento do salário com base no actual câmbio em dólar praticado pelo Banco Nacional de Angola (BNA)”.
De acordo com o responsável, a greve regista uma adesão na ordem dos 90%, entre trabalhadores efectivos e os agenciados da Base do Kwanda. A direcção da Base do Kwanda negou-se a prestar mais informações sobre a greve.
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