Veículo move-se a água salgada
INOVAÇÃO. A ideia é criar ondas na Europa e no Japão: carros movidos através da água do mar, em substituição dos derivados do petróleo. Poderia ser uma ‘revolução’ em Angola, com tanto mar…
Todos sabemos que a gasolina vem do petróleo e que o petróleo é uma fonte não renovável de energia. Encontrar uma nova fonte de combustível que pudesse alimentar os nossos veículos e também ser renovável seria uma invenção maravilhosa para o nosso planeta.
Enquanto se vê o etanol como substituto da gasolina, as emissões tóxicas são extremamente perigosas para o meio ambiente. Os carros eléctricos também são uma opção, mas podem levar muito tempo para carregar. A energia utilizada para carregar as baterias tem de vir de algum lugar, o que, muitas vezes, significa “instalação de queima de carvão”.
Só que agora já existe outra opção para o consumidor ambientalmente consciente: um carro que usa água salgada e se chama ‘Quant E-Sportlimosine’. Tem dois tanques de líquido com sais metálicos dissolvidos, com cargas opostas e bombeados através de uma membrana. A reacção química de unir as duas estruturas moleculares emite uma energia que se pode aproveitar.
O ‘Quant E-Sportlimosine’ acaba de ser aprovado para testes nas estradas europeias e o ‘design’ foi feito para aquelas estradas sinuosas. A forma elegante e as estatísticas mostram que consegue arrancar em 2,8 segundos, um bónus adicional para algo tão benéfico para o planeta ficar mais livre de emissões perigosas.
A NanoFlowcell, a empresa mentora do projecto, propõe utilizar o hidrogénio como fonte de combustível sem ter sistemas altamente pressurizados, bastante perigosos.
Embora tenha havido outros potenciais fabricantes de veículos movidos a hidrogénio, a NanoFlowcell parece ser o único que está muito perto de ter uma produção em linha. Antes, a Genepax, uma empresa com sede em Osaka, Japão, desde 2008, já tinha desenvolvido um gerador de energia que divide as moléculas de água para produzir hidrogénio e que foi utilizado para alimentar o motor de um automóvel.
Um conjunto de eléctrodo de membrana (MEA) foi usado para dividir a molécula de hidrogénio da molécula de oxigénio através de uma reacção química. A célula só necessita de ar e de água, que elimina a necessidade de um reformador de hidrogénio ou um depósito de hidrogénio a alta pressão, uma preocupação de segurança.
A Genepax faliu pouco tempo depois de apresentar o seu modelo, apesar de ter recebido uma patente sobre a sua energia de sistema de água.
Stanely Allen Meyer, que também inventou um sistema de veículo movido a hidrogénio e que foi patenteado, teve a ideia implementada no uso da mistura de gás – hidrogénio extraído e oxigénio –, a um pulsante, um campo eléctrico polar pelo qual os electrões dos átomos de gás são distendidos em campos orbitais. Infelizmente, Stanely morreu em 1998 depois de uma reunião com os investidores.
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