40 Obras contemporâneas em exposição
ARTES PLÁSTICAS. 20 artistas abrem a primeira exposição do ano, ‘Untitled 01’, na galeria do Banco Económico. Inaugurada a 22 de Março, fica patente até 20 de Abril.
‘Untitled 01’, ‘Sem título 01’ reúne mais de 40 obras de cerca de 20 artistas, com estéticas e técnicas diversificadas e diferentes níveis de experiência. A exposição, patente na galeria do Banco Económico, em Luanda, junta obras de pintura, escultura, desenho, tapeçaria, fotografia e instalação, numa selecção de peças de arte contemporânea caraterizada por uma grande diversidade de técnicas e materiais, como a lata, madeira, papel, plástico e materiais reciclados.
A exposição integra artistas de linha mais clássica, algumas das principais referências da arte contemporânea de Angola com reconhecimento internacional e novos talentos de uma geração emergente de artistas angolanos. Mas também tem dois camaroneses e um congolês.
Esta amostra, “heterogénea e multidisciplinar”, como o Banco Económico descreve, junta criadores nacionais como Francisco Van-Dúnen (Van), Luís Damião, Ricardo Kapuca, Ana Silva, Cristiano Mangovo, Paulo Jazz, Rómulo Santarita, Alex Fortunato, Januário Jano, Maria Belmira Cumbe, Joana Taya, Albano Cardoso, Nelo Teixeira, Paulo Kussy, Renato Fialho, Evan Claver, Mário Tendinha, Uolof Griot, e os estrangeiros Samuel Dalé e Kristina Tsala, ambos dos Camarões, e Aza Masongi do Congo.
O conceito da amostra, segundo a curadora e artista plástica Sónia Ribeiro, “é bastante inovador” no contexto cultural nacional, dado que consiste numa exposição colectiva, com obras e artistas em sistema de rotatividade. A exposição transforma-se, assim, num “mini-salão de arte contemporânea, um modelo expositivo que permite assegurar uma exibição cultural mais dinâmica, com diversas intervenções artísticas, em diferentes momentos”.
Sónia Ribeiro acrescenta que se pode considerar este conceito como um pré-projecto que se quer desenvolver ao longo do tempo, pelo menos uma vez por ano. A curadora aguarda que mais artistas possam participar, no futuro. “Queremos um conceito inovador e experimental”, reforça a curadora.
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