Faltam fiscais ambientais
A Lunda-Sul não dispõe de fiscais ambientais para combater a caça furtiva, exploração ilegal de carvão, madeira, abate de árvores e queimadas anárquicas. A informação foi avançada pelo director do Gabinete Provincial do Ambiente e Resíduos Sólidos, Carlos Ferreira, que estima serem necessários, para combater estes fenómenos, 500 fiscais ambientais.
Em declarações à Angop, o responsável garantiu que, face a esta situação, o gabinete gizou um plano de formação de formadores para os quatro municípios (Saurimo, Muconda, Cacolo e Dala), com vista a formar 500 fiscais, um plano que tem sido condicionado pela pandemia da covid-19.
Segundo Carlos Ferreira, tão logo seja ultrapassada ou minimizada a actual situação epidemiológica, a prioridade será a formação dos técnicos, tendo em conta o índice de caça furtiva e queimadas anárquicas, que colocam em risco a biodiversidade.
Assoreamento
Outra preocupação de Carlos Ferreira é o rio Muangenji, em Saurimo, que não é desassoreado há mais de 10 anos e, sobretudo na época chuvosa, tem criado muitos transtornos à circulação rodoviária pelo facto transbordar e impedir a passagem na estrada nacional 180, que liga Lunda-Sul à Lunda Norte.
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