Ex-colaboradores da BANC nunca foram contactados para negociar
Os ex-colaboradores do extinto Banco Angolano de Negócios e Comércio (BANC) garantem que nunca foram contactados por via oficial, documental e legal para tratar de negociações concernentes aos seus financiamentos.
O grupo de colaboradores responde assim a duas edições do Jornal de Angola, de 27 e 28 do mês passado, que os convocava através da massa falida daquela instituição para tratarem de “aspectos concernentes à amortização dos créditos recebidos” para aquisição de imóveis na Urbanização Boavida.
A convocatória expunha o nome dos beneficiários dos créditos e as respectivas tipologias das casas adquiridas. A data para apresentação devia ser feita até 31 de Julho.
Na resposta à administração da massa falida, os colaboradores esclarecem que os “referidos financiamentos foram concedidos com base na lei das instituições financeiras, ou seja, o período de amortização dos mesmos é igual ou superior a 25 anos”. Elucidam ainda que têm créditos a receber sobre os seus salários “em atraso e indeminizações resultantes da cessação da actividade laboral alheia à sua vontade”.
Os antigos colaboradores acrescentam que enquanto tinham os empregos “nunca incumpriram qualquer pagamento das prestações mensais. E embora a administração da massa falida nada fala sobre as obrigações do BANC, os membros sabem muito bem que o BANC tem património suficiente para pagar todos os colaboradores que são os únicos credores do BANC além do BNA, por isso mostram total disponibilidade para negociar”.
Deixam claro na resposta também publicada no Jornal de Angola que enquanto a administração “achar-se no direito de desrespeitar o seu bom nome, estes colaboradores continuarão a defender-se à luz da verdade e com provas palpáveis”.
JLo do lado errado da história