Governo estima investimentos de 60 milhões de euros em aterro sanitário
O Governo estimou investimentos de cerca de 60 milhões de euros para a requalificação do Aterro Sanitário dos Mulenvos (ASM) para o transformar num centro de valorização de resíduos, tendo lançado um concurso para concessão em parceria público-privada.
Segundo um "Estudo Estratégico e Económico-Financeiro", tornado público durante a cerimónia de lançamento da parceria público-privada para o Aterro dos Mulenvos, o referido montante abre a necessidade de se conceder a gestão daquele activo a "entidades privadas com capacidade".
O estudo elaborado pelo Ministério da Economia e Planeamento sublinha que, com a entrega da operação a privados, o "Estado conseguirá requalificar um activo crítico na cidade de Luanda sem ter encargos financeiros no curto prazo".
"Nesse sentido, a melhor opção será o lançamento de uma parceria público-privada que permita passar o ónus do investimento e operação a uma entidade privada com capacidade técnica e financeira", lê-se no documento.
As autoridades lançaram um convite para investidores nacionais e estrangeiros, individualmente ou em regime de consórcio, participarem do concurso público internacional para concessão da requalificação e gestão do ASM.
A cerimónia foi presidida pelo ministro da Economia e Planeamento, Sérgio Santos, e contou igualmente com a presença do ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato.
Sérgio Santos deu conta que Luanda produz cerca de 3,3 milhões de toneladas de resíduos/ano, sendo que "45% dessa produção tem potencial de reutilização como matéria-prima para a indústria, 35% tem potencial para reutilização como fertilizantes e os restantes 20% poderiam ser utilizados na produção de energia".
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