O secretário do bureau político do MPLA para os assuntos políticos e eleitorais, Mário Pinto de Andrade,  reafirmou, nesta terça-feira, à Rádio Essencial, que o combate à corrupção está na linha da frente das preocupações do partido.

Lembrando que mesmo no tempo de Agostinho Neto já havia manifestações nesse sentido, quando se instituiu o ‘combate ao liberalismo e à desorganização’, reforçado com o lema ‘disciplina, disciplina, disciplina’,  Mário Pinto de Andrade apontou que a iniciativa voltaria a ser reforçada, em 1980, com José Eduardo dos Santos no poder, quando se cria o Ministério da Coordenação e Controlo Estatal do qual foi titular o finado general Kundi Paihama. 

“Não há nenhuma conferência ou reunião que se realize, onde não haja essa unanimidade de combater o que está mal e corrigir o que está bem”, defendeu o político, adicionando que “esse combate é para continuar mesmo que alguns de nós tenham de cair”, como disse João Lourenço no discurso de  campanha que o elegeu. “Não podemos continuar a ser um país em que os cidadãos e as instituições internacionais não acreditam. Não queremos continuar a ter essa vergonha..”, insistiu. Ao ser confrontado com a chegada ao país de JES, foi peremptório: “Se chegou é bem-vindo, porque é cidadão angolano. O país deve-lhe muito por ter garantido a soberania nacional e a paz”.