Abertas inscrições para o Prémio Imprensa Nacional de Literatura
Os interessados em se inscreverem a 2.ª edição do Prémio Imprensa Nacional de Literatura devem entregar as obras originais de 4 de Maio a 3 de Julho deste ano, em Luanda.
Instituído pela Imprensa Nacional – E.P., o concurso tem como objectivo valorizar o talento nacional e promover a divulgação de obras de autores desconhecidos no mercado literário angolano, devendo ser realizado anualmente.
Segundo o regulamento, mediante este prémio, augura-se proceder à selecção de obras inéditas e com elevada qualidade em termos literários nos domínios do conto, do romance, da poesia e do drama, escritas em língua portuguesa, cujos autores devem ser cidadãos angolanos ou estrangeiros residentes em Angola há mais de 3 anos.
As obras concorrentes devem ser inéditas e redigidas em língua portuguesa. Deverão ser apresentadas em duas cópias em papel, no formato A4, e acompanhadas de uma gravação em formato digital, com a dimensão mínima de 80 páginas A4, em Times New Roman tamanho 12 e entrelinha 1.4.
Assinadas com um pseudónimo do autor, cada concorrente deve única e exclusivamente remeter para o concurso uma obra, cujos originais serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: a) Originalidade (50%); b) Contributo para a cultura nacional (30%); c) Respeito pelas características canónicas do género literário (20%).
O prémio contempla a publicação da obra laureada e a atribuição de um milhão de kwanzas ao vencedor.
A decisão do júri será divulgada a 13 de Setembro, nos órgãos de comunicação social, e contemplará a designação do trabalho premiado e, caso ocorra, a designação de uma ou mais menções honrosas que poderão, de acordo com o critério da editora (Imprensa Nacional – E.P.), dar origem à publicação dos trabalhos que as recebam.
Na 1.ª edição do Prémio Imprensa Nacional de Literatura não houve vencedor.
Na declaração, o júri - liderado pelo académico Manuel Muanza - e constituído pelo docente Joaquim Martinho, e David Capelengela, Secretário-geral da UEA concluiu a falta de apuro técnico e distanciamento da estética como causas basilares da decisão de “não nomear nenhuma proposta vencedora, nem nenhuma menção honrosa”.
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