Adão de Almeida chefia Casa Civil
Adão Francisco Correia de Almeida, o jurista que até hoje titulava o Ministério da Administração do Território e Reforma do Estado, é o desataque da nova remodelação governamental, ao substituir Frederico Cardoso na Casa Civil do Presidente da República.
Destaque recai também sobre Marcy Lopes que sai de secretário do Presidente da República para os Assuntos Políticos, Constitucionais e Parlamentares e ocupa o cargo deixado por Adão de Almeida. A ascensão de Norberto Garcia para o gabinete de Acção Psicológica e Informação da Casa da Segurança distingue-se não só por reformar o veterano Aldemiro Vaz da Conceição mas também pelo facto de até ao ano passado ter enfrentando um processo na justiça, do qual saiu absolvido. Norberto Garcia foi dos primeiros ‘alvos’ do controverso combate à corrupção, o que faz da sua colocação no Palácio uma espécie de pedido de desculpas, como foi o caso da indicação de Geraldo Sachipengo Nunda para a embaixada no Reino Unido, depois de ter sido confusamente arrolado no que ficou conhecido como o caso ‘Burla à Tailandesa’.
A subida de Tete António para as Relações Exteriores; de Manuel Homem para as Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, e de Adjany da Costa para a Cultura, Turismo e Ambiente são os outras notas de realce nas novas mexidas do ‘inquilino’ da Cidade Alta. A jovem bióloga, de 30 anos, é assim o mais novo membro da equipa de auxiliares de João Lourenço.
No sentido inverso, destaque para as quedas de Manuel Augusto (Mirex) e de Salviano de Jesus Sequeira (Defesa), considerados dos mais próximos de João Lourenço.
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