Agências de viagens acusam multinacional indiana de “concorrência desleal”
MERCADO. VFS tem sido acusada de monopolizar os agendamentos nos consulados, principalmente no de Portugal. Problema já remonta a 2016. Ministro da Cultura e Turismo fala em pouca capacidade da Avota em concorrer com a VFS e garante que não se vai envolver para resolver o assunto, em nome da ‘concorrência entre empresas’.
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A multinacional de origem indiana VFS Global está a ser acusada de fazer “concorrência desleal” e de impedir as agências de viagens de requisitarem directamente os vistos dos seus clientes, junto de vários consulados, principalmente no de Portugal.
De acordo com o secretário-geral da Associação das Agências de Viagens e Operadores Turísticos de Angola (Avota), Augusto Pedro, o “problema” com a VFS já remonta a 2016, altura em que o Consulado-Geral de Portugal em Luanda contratou para a prestação de serviços essa instituição. Em 2018, depois de uma reportagem do Valor Económico sobre as queixas da Avota em relação à actuação da VFS em Angola, houve um encontro entre essa empresa e os agentes de viagens no antigo Ministério da Hotelaria e Turismo. O encontro foi promovido pelo Consulado de Portugal em Angola para tentar conciliar as partes. Mas foi “infrutífero”, de acordo com Augusto Pedro.
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