Angola registou um saldo negativo de 262 milhões de dólares do investimento directo estrangeiro no país como resultado da entrada de 1.559,4 milhões de dólares e a saída de 1.821,5 milhões de dólares.

Em comparação ao mesmo período de 2019, registou-se uma redução de cerca de 29,6% das entradas, passando de 2216,8 para 1559,4 milhões, “maioritariamente do sector petrolífero, representando cerca de 98% do valor do investimento bruto”, de acordo com dados do BNA.

“Quanto aos principais países de origem do investimento directo estrangeiro no período em análise, para o sector petrolífero, destaca-se a França, Reino Unido, EUA, China, Itália e a Noruega. Para o sector não petrolífero, os principais países investidores foram a África do Sul, Rússia e a Alemanha”.

O investimento francês foi de 506,9 milhões de dólares, tendo sido o único que registou crescimento (436,1 milhões em 2019) no ranking das oito maiores origens. Por exemplo, o investimento do Reino Unido, segundo maior mercado de origem, recuou 72,4%, passando de 543,1 para 314,9 milhões de dólares.  

Já em relação às saídas, registou-se uma redução de cerca de 36,2%, passando de 2.857,2 para 1.821,5 milhões de dólares. “Do lado das saídas, importa realçar a redução da recuperação das despesas de investimento do sector petrolífero, avaliadas em 1.821,5 milhões de dólares, contra 2.857,2 milhões de dólares do período anterior, justificada pela queda do preço do petróleo bruto”, explica o Banco Nacional de Angola.  

No global, O Saldo do investimento directo de Angola registou uma redução de 60,5% ao passar de 674,2 Para 266 milhões dólares.