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Angola eleita membro do Conselho do GEF

ELEIÇÃO. Por um período de rotatividade de dois anos, Angola passa assim a ser o Ponto Focal junto do Conselho do Fundo Global do Ambiente, dos países africanos da SADC.

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Angola foi eleita, na passada semana, em Nang, no Vietname, membro efectivo do Conselho do Fundo Global do Ambiente (GEF) e Ponto Focal dos países que compõem a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, sigla em inglês).

De acordo com uma nota a que a Angop teve acesso, a eleição ocorreu durante a reunião do Conselho do GEF (encontro realizado no quadro da 6.ª Assembleia do GEF), um evento em que Angola foi representada por uma delegação chefiada pela ministra do Ambiente, Paula Francisco.

“Em nome do secretariado do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), tenho o prazer de receber-vos como membro do Conselho do GEF para o distrito constituinte de Angola, Botsuana, Lesoto, Malawi, Moçambique, África do Sul, Suazilândia e Zimbábue”, felicitou William Ehlers, a secretária do Conselho.

De acordo com as regras e procedimentos do Conselho do GEF, Angola substitui o Botsuana.

Por um período de rotatividade de dois anos, Angola passa assim a ser o Ponto Focal junto do Conselho do GEF, dos países africanos da SADC, acima descritos.

Na reunião do Conselho, a ministra do Ambiente, Paula Francisco, reportou, em nome do grupo dos países da SADC, que Angola e Suazilândia são os países, na região, que menos apoio recebem para implementar projectos de impacto e a para a sociedade civil de forma especializada.

Os membros do Conselho tomaram boa nota e remeteram a referida preocupação à sua lista de prioridades.

No seguimento dos vários encontros, a ministra do Ambiente participou nas reuniões com a organização da iniciativa de protecção do elefante, tendo-se abordado a pertinência de se financiarem os planos de acção nacional de combate à caça furtiva.

Entre outras questões, levou-se a debate a situação da sustentabilidade no que diz respeito aos plásticos e que trabalhos podem ser feitos, em parceria com a sociedade civil, para a implementação de programas de impacto para a vida das comunidades locais.

O Conselho foi seguido pela 6.ª Assembleia do GEF, que se reúne a cada quatro anos, e acolheu mais de 1.200 participantes, incluindo Chefes de Estado, ministros, ambientalistas, ONG e líderes empresariais.

O fundo climático patrocinado pelo GEF para os países mais vulneráveis e o progresso rumo à implementação do Acordo Climático de Paris recebeu um grande impulso no quadro da 6.ª Assembleia.

O Conselho do GEF recebeu igualmente um relatório de progresso positivo sobre a Iniciativa de Capacitação para a Transparência (CBIT), um fundo criado para fortalecer as capacidades institucionais e técnicas dos países em desenvolvimento para atender aos requisitos de transparência do Acordo de Paris.