Angola mantém-se à frente do reino da Arábia Saudita, a maior produtora
PETRÓLEO. País fixa-se durante três meses como segundo maior fornecedor de crude à China, tirando lugar ao reino saudita.
Angola ultrapassou a Arábia Saudita na exportação de petróleo para a China em Maio, mantendo, deste modo, o segundo lugar em três meses consecutivos na venda de crude à segunda maior economia do mundo.
De acordo com dados da Administração Geral das Alfândegas da China, as exportações angolanas, que só perdem para a Rússia, foram de 5,56 milhões de toneladas em Maio, o equivalente a um aumento de 79,5% em relação ao período homólogo (Maio de 2016). Já as entregas sauditas ao ‘gigante chinês’ foram de 4,43 milhões de toneladas, tendo também registado uma variação homóloga, no mesmo período, de 8,6%.
Já em Abril, segundo dados das Alfândegas da China, a comercialização de petróleo angolano para aquele país ascendeu a uma média de 1,11 milhões de barris por dia, o que representou um aumento de 15% relativamente ao mesmo período do ano passado.
Em Abril, Angola foi também o segundo maior fornecedor de petróleo da China, feito que já tinha conseguido em Março. Atrás de Angola ficou a Arábia Saudita, o terceiro maior fornecedor de petróleo à China em Abril, com vendas que perfizeram 963 mil barris por dia.
A Rússia, que, desde os primeiros cinco meses, se mantém como o maior fornecedor da China, exportou, em Maio, 5,74 milhões de toneladas, o que representa 1,35 milhões de barris de petróleo por dia, superando as entregas de Abril, que se fixaram em 1,15 milhões de barris/dia.
As importações globais da China de petróleo bruto recuperaram para o segundo maior registado em Maio, tornando o país no maior comprador do mundo no mês em análise, mas o ritmo deverá desacelerar entre Junho e Agosto, tendo em conta que alguns importadores locais ficaram sem quotas, enquanto as refinarias registam cortes na produção, segundo informação das Alfândegas do país asiático, que aponta ainda que, em Maio, as exportações do Irão aumentaram 10%, para 681 mil barris/dia em relação ao mesmo período no ano passado, enquanto as vendas do Iraque no território chinês caíram 36%, fixando-se em 513 barris de petróleo por dia.
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