Angola precisa de 400 fazendas para importar
O presidente de mesa da assembleia-geral da Cooperativa de Criadores de Gado do Sul de Angola, Fernando Teles, defendeu que para o país substituir as importações de produtos agro-pecuários é necessário a criação de 400 fazendas, “altamente qualificadas e equipadas com novas tecnologias”.
O responsável, que falava à imprensa alertou à margem de um encontro no Lubango, alertou que os pecuários “não devem apenas se limitar a produzir animais, descurando a agricultura”, já que o Executivo está apostado em diversificar a economia e o sector preponderante é o de produção de alimentos vindos do campo.
O fazendeiro considera “muito” importante que se comece a apostar na produção de soja, milho, massango e massambala, produtos que “para além de servir como alimento, também pode render para fabrico de ração e engordas para novilhos, suínos e aves”.
Para Fernando Teles, os fazendeiros devem apostar na modernização, sendo que a prática da pecuária tem estado a evoluir e a tentar desenvolver-se, como já ocorre nos países da América do Sul, como Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
De acordo com o também bancário, Angola tem um clima semelhante à da América do Sul e entende que para ter maior produção de animais, urge a necessidade de fazer parcerias com outros empresários, quer nacionais, quer estrangeiros, na perspectiva de não só ganhar, mas também adquirir experiências.
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