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Processo pode ser concluído até Junho de 2019

Angola vai aderir à Zona de Livre Comércio da SADC gradualmente

O secretário de Estado do Comércio, Amadeu de Jesus Leitão Nunes, disse na segunda-feira (1), que o processo de adesão de Angola à Zona de Comércio Livre da África Austral vai concretizar-se de forma gradual e ficará concluída até Junho de 2019.

 

Angola vai aderir à Zona de Livre Comércio da SADC gradualmente

O governante que falava no I Fórum sobre Acordos Comerciais e Regionais, em Luanda, disse que se trata de cumprir a meta traçada pelo Governo no quadro da integração regional, que constitui uma "janela de oportunidades", com a eliminação de barreiras comerciais tarifárias e não tarifárias.

"Estudos concluem que um elevado nível de protecção reduz a produtividade e impede a difusão de tecnologias e conhecimentos", declarou. Por seu lado, o secretario de Estado para a Economia, Sérgio dos Santos, disse que o processo de adesão vai ser feito salvaguardando o crescimento de algumas cadeias de valores de produtos em que, comprovadamente, o país oferece vantagens competitivas em relação aos parceiros da região.

Ao falar, no Fórum, sobre a ‘Política Pública: Que Nível de Integração Regional Ajudará o Crescimento Económico e Desenvolvimento Social de Angola’, Sérgio Santos considerou que, para estabelecerem trocas, os países têm de oferecer os produtos com maior competitividade.

"A nossa estratégia passa primeiro por definirmos o que é prioritário produzir e, depois, elaborar-se uma lista de produtos que nos permita entrar para esse processo de integração", afirmou.

O governante sublinhou que outro elemento a ter em conta é a melhoria do ambiente de negócios, destacando que o país precisa de reduzir ao máximo o custo para a instalação de um negócio ou de uma empresa, que actualmente leva em média três a quatro anos.

A Zona de Livre Comércio da SADC, que Angola e Moçambique já assinaram, tem em vista um projecto mais vasto, alargando-o a nível continental, tal como propôs a União Africana (UA) no início deste ano, e foi rubricado já por 44 países africanos.