Apple com a primeira queda prolongada na venda de iPhones
Ligeiramente melhor, mas continuam com valores historicamente baixos. No segundo trimestre de 2016, a Apple vendeu 40,3 milhões de iPhones, menos 15% do que das 47 milhões de unidades vendidas no período homólogo no ano anterior.
A maior queda veio do mercado chinês, onde a venda de smartphones desceu 33%, durante o último ano.
O vice-presidente e director financeiro da Apple, Luca Maestri, afirma que a empresa vendeu mais smartphones do que estava à espera e que a queda nas vendas foi menor do que a registada em Março, ao que o director chamou de “ponto mais baixo do nosso ciclo”. Mas, entretanto, como nota o Wall Street Journal, a Apple enfrenta a primeira queda prolongada nas vendas de iPhones desde que o smartphone foi lançado, em 2007. Os lucros da empresa desceram 27% no trimestre entre Abril e Junho.
Numa entrevista ao Financial Times, Luca Maestri diz que “a procura dos clientes foi maior do que tinha sido antecipado pela empresa há 90 dias”, o que é interpretado como sendo um “sinal positivo”.
O vice-presidente da empresa sublinhou o crescimento de 19% nas vendas de serviços, impulsionado por um crescimento de 37% nas vendas da App Store, a loja de aplicações da Apple, bem como um crescimento nas receitas dos serviços de streaming de músicas que equilibram as perdas originadas pela quebra de downloads no iTunes.
Das receitas com o iPad também chegam, pela primeira vez, boas notícias, graças ao iPad Pro, cujo modelo mais económico, com 9,7 polegadas, custa 778 dólares. Ainda assim, apesar do aumento de receitas, as vendas individuais dos iPads da empresa continuam a diminuir.
A popularidade do iPhone 6 não encontrou continuidade no modelo mais recente, o iPhone SE, que falhou a tarefa de manter o ritmo de crescimento de vendas. Em Abril, a Apple anunciou a primeira queda de receitas em treze anos, acompanhada por uma queda de mais de 20% das acções.
OTwitter também enfrenta dias difíceis. A rede social dos 140 caracteres registou o crescimento mais lento desde 2013, avançou a Reuters. A empresa, que compete com o Snapchat e o Instagram, não tem conseguido lutar contra a estagnação de utilizadores.
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