A Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG) considerou ontem (1) que Angola “está em condições” de instalar a Empresa Nacional de Resseguros, “dentro de seis meses”, referindo que ela deve ter uma base de capital “muito forte”.

Os argumentos são de Aguinaldo Jaime, presidente do conselho de administração da ARSEG, que disse que estudos estão feitos e que existem já consensos em relação a participação do Estado e de parceiros privados, nacionais e estrangeiros. Aguinaldo Jaime, sem avançar o montante, frisou apenas que a resseguradora nacional “tem de ter uma base de capital muito forte”.

“O estudo fala de vários cenários possíveis, o que gostaríamos é que a empresa fosse um parceiro importante, de referência, não apenas no mercado nacional, mas também no mercado internacional e para isso tem de ter uma base de capital muito forte”, afirmou.

O presidente da administração da Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros salientou mesmo que para o organismo que dirige a Empresa Nacional de Resseguros é um projecto “muito caro”.

“Gostaríamos imenso que este projecto já estivesse avançado. Agora, que já há consensos alargados sobre esta matéria, acredito que o projecto está em condições de avançar nos próximos seis meses”, indicou.