BAI dá início ao processo de venda de 10% do capital pertencente à Sonangol e Endiama
O Banco Angolano de Investimentos (BAI) deu início ao seu processo de entrada em bolsa, com um requerimento para aprovação da Oferta Pública de Venda de 10% do seu capital social detido pela Sonangol e Endiama.
Segundo um comunicado da instituição financeira, o BAI deu entrada junto da Comissão de Mercado de Capitais (CMC), ao requerimento de aprovação do Prospecto da operação de venda de 1.945 000 acções, representativas de 10% do capital social do banco, detidos pela petrolífera Sonangol (8,5%) e pela diamantífera estatal Endiama (1,5%), representados no ato pelo Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).
Os accionistas do BAI aprovaram no ano passado a alteração dos estatutos para permitir a abertura do seu capital em bolsa em 2022.
"Com esta importante alteração, o BAI assumirá o estatuto de sociedade aberta e passará a ter de cumprir determinados requisitos, nomeadamente uma adaptação dos sistemas e processos, uma maior exigência na divulgação de informação financeira, atempada e transparente", destacava o banco.
A estrutura do BAI é composta por 54 accionistas, dos quais nenhum detém participações qualificadas, destacando-se a Sonangol como principal accionista com 8,50% do capital.
Integram ainda o grupo de accionistas a Oberman Finance Corp (5,00%), Dabas Management Limeted (5,00%), Mário Palhares (5,00%), Theodore Giletti (5,00%), Lobina Anstalt (5,00%), Coromasi Participações Lda. (4,75%), Mário Barber (3,87%), Luís Lélis (3,00%) e "Outros` não identificados, que repartem os restantes 54,88% do capital.
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...