BAI e BMA lucraram menos no primeiro semestre
BALANÇO. BFA registou o maior crescimento entre os maiores bancos, mas também foi o que menos emprestou no primeiro semestre. BIC lidera na carteira de crédito, enquanto o BAI tem a menor cedência de crédito no período homólogo.
Os lucros de quatro dos cinco maiores bancos cresceram 8,82%, ou mais 13,9 mil milhões de kwanzas, ao passarem de 138,6 para 150,8 mil milhões de kwanzas, no primeiro semestre de 2020, face ao período homólogo.
O BFA é o que mais contribuiu para o crescimento, com o aumento de 52,38%, ao passar de mais de 47,7 mil milhões para 72,7 mil milhões de kwanzas, seguindo-se o BIC, cujo resultado líquido aumentou 23,6%, passando de 23,7 para 29,3 mil milhões de kwanzas.
Já os bancos BAI e Millennium Atlântico viram os lucros recuarem. Os do Banco Millennium Atlântico passaram de pouco mais de 11 mil milhões de kwanzas para mais de 9,3 mil milhões de kwanzas, um recuo de 15,62%. No caso do BAI, o recuo foi na ordem dos 28%, ao descer de mais de 56 para 40,4 mil milhões de kwanzas. O Banco Económico, outra instituição que faz parte do ‘top five’, ainda não tem disponível o balancete do período em referência.
BIC SUPERA NO CRÉDITO
No período em análise, entre as quatro entidades bancárias, o BIC é o que, no balanço, apresenta a maior carteira de crédito, com empréstimos na ordem de 594 mil milhões de kwanzas, quando, no ano passado, cedeu aos clientes 448,5 mil milhões, significando um aumento de 21,59%.
O Banco de Fernando Teles e Isabel dos Santos é secundado pela instituição que, em 2016, resultou da fusão dos bancos Millennium e Atlântico. O BMA concedeu 462,7 mil milhões face aos cerca de 416 mil milhões de kwanzas do período homólogo, representando um acréscimo de 11,23%.
Já o Banco BAI no mesmo quesito contraiu cerca de 0,81% ao terminar o semestre com um saldo na carteira de crédito de 422,1 mil milhões de kwanzas em comparação aos 418,7 mil milhões de kwanzas do mesmo período de 2019.
O BFA, com um saldo de 322,4 mil milhões de kwanzas, é o que menos emprestou, mas registou um aumento de 11% na carteira face ao período homólogo de 2019, em que o saldo foi de 290 mil milhões.
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