Banco Mais ‘engorda’ capital social para 7,5 mil milhões kz
BANCA. Entidade detida pelo Grupo Mais Financial e accionistas particulares desafiam-se a fechar 2018 cumprindo com a exigência de aumento de capital. Com um ano da nova marca, banco inaugura três agências. E garante estar “preparado” para o crédito, num ano de crise. Banco substituiu marca Pungo Andongo há um ano.
Os accionistas do Banco Mais, instituição bancária com mais de três anos de actividade, projectam elevar o capital social para 7,5 mil milhões de Kwanzas, no último trimestre deste ano, um reforço de 50% face ao actual capital, revelou o administrador executivo da entidade, António Santana.
Ao subir o capital para 7,5 mil milhões, o banco detido pelo grupo empresarial nacional Mais Financial e vários accionistas particulares cumprem com o exigido pelo Banco Nacional de Angola (BNA), que impôs essa condição aos ‘players’ do mercado para o início de actividade e continuidade da actividade bancária no país.
“O capital social do banco hoje é de cinco mil milhões de kwanzas. O banco vai fazer um aumento de capital para cumprir com o aviso número 2, de 2018, e adequar o capital social mínimo para 7,5 mil milhões de kwanzas, sendo que este aumento de capital vai decorrer agora no último trimestre do ano; é um assunto que está resolvido a nível dos accionistas do próprio banco”, garantiu o gestor, que falava à margem da apresentação da marca ‘Banco Mais’ e da inauguração simultânea das suas três agências.
É a segunda vez que o banco altera o capital social. Antes dessa alteração aguardada para o último trimestre, o banco só tinha 2,6 mil milhões de capital. Com a entrada do Grupo Mais, na estrutura accionista, este valor ‘engordou’ para cinco mil milhões, mais quase 100% acima do capital social anterior.
O novo aporte financeiro para os 7,5 mil milhões dá ao banco garantias de se lançar no crédito, num ano em que os congéneres apertaram nas condições, sendo que outros restringiram as saídas para essa rubrica. O Banco Mais deve insistir, conforme deixou claro o seu administrador executivo.
“Os bancos comerciais têm uma missão, que é captar recursos e conceder créditos à nossa economia. À semelhança daquilo que é a actividade desenvolvidas pelos outros bancos, o Banco Mais está preparado também para desenvolver a actividade creditícia a nível de particulares e de empresas. O banco tem uma segmentação de clientes e é de acordo com a segmentação que o banco tem que vamos desenvolver a nossa actividade”, garante António Santana, sem avançar quanto de crédito a nova entidade deve aplicar na economia.
Questionado sobre as razões da alteração do nome ‘Pungo Andongo’ para ‘Banco Mais’, António Santana disse que foi a decisão dos accionistas que pesou na escolha do novo nome.
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