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FORNECEDORES DE MADEIRA CONDICIONAM PRODUÇÃO

Barcos por encomenda na Ilha

13 Jun. 2016
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(In) Formalizando

EMPREENDEDORISMO. Carpinteiros navais dedicam-se, todos os dias, ao fabrico de barcos na Ilha do Cabo, em Luanda. Cada um pode construir, por semana, cinco barcos de até nove metros, mas, nos últimos dias, a produção tem baixado devido à escassez da matéria-prima.

 

O negócio já foi rentável, é legal e exige responsabilidade. O cruzamento da actividade com ‘o informal’ surge com os problemas que os fornecedores estão a encontrar para renovar as licenças de exploração de madeira, nas zonas indicadas, e que estão a condicionar a produção, levando os fabricantes a refugiarem-se nos mercados do Panguila e do Kikolo, onde a cada dia encontram preços diferentes, tanto da madeira como de outros materiais. Face às dificuldades, motivadas pela subida dos preços da matéria-prima, os fabricantes optam por outra estratégia: pedem aos clientes 50% do valor do barco, que vai servir para a compra da madeira, dos pregos, tinta, entre outros.

O carpinteiro naval Miguel Dias garante concluir um barco de até nove metros em apenas sete dias. É constante o número de clientes que procuram adquirir uma embarcação, “mas, às vezes, não é possível atender a todos”, explica . Os preços variam mediante o tamanho do barco, o mais pequeno (de três metros) pode custar até 125 mil kwanzas, enquanto o de 35 metros (o maior) pode rondar os 100 milhões de kwanzas, e ser fabricado em seis meses.

 

DE MADEIRA PARA BARCO

Miguel Dias tornou-se carpinteiro naval há 35 anos, por influência do tio. É mestre de uma oficina naval na Ilha do Cabo, em Luanda. Já fabricou vários barcos, que circulam nos mares do país, um dos quais pertence à Marinha de Guerra angolana.

Os fabricantes, durante a execução, obedecem a padrões internacionais, usam a madeira kibaba, que se encontra apenas nas zonas florestais do Uíge, Zaire e Bengo, segundo Adriano Emiliano, encarregado e coordenador das oficinas navais localizadas na Floresta da Ilha de Luanda.

Além da madeira, utilizam pregos, gessos, tintas, stops (pesos de chumbo) e outros materiais, que em muitos casos, apesar de existirem nos mercados nacionais, preferem importar. Qualquer pessoa pode encomendar um barco, desde do tipo industrial (de 19 a 35 metros), semi-industrial (de 10 a 14 metros) e artesanal (de três a nove metros).

Os semi-industriais são os mais requisitados, desde que se começou a falar com maior frequência na diversificação da economia. Os compradores são singulares que se dedicam à pesca. Os barcos industriais são os mais difíceis de se fabricar, já que, face ao tamanho, podem ser concluídos em seis meses, segundo mestre o Wilson Messias.

Depois da vestidura de madeira é necessário um outro elemento, que acaba por ser o mais importante: o motor. Esta tem sido a principal ‘dor de cabeça’ dos clientes porque são poucas as lojas que comercializam. Existem apenas em Luanda, na Luzolanda e na R&S. Os preços variam de acordo com o modelo, cilindragem, peso, potência e sistema de partida.

 

INVESTIDORES PODEM AUMENTAR A PRODUÇÃO

O trabalho é legal e todas as oficinas estão bem documentadas, o que “falta mesmo é grandes investidores”, lamenta Adriano Emiliano. O coordenador das oficinas navais da Ilha de Luanda não duvida de que “há vontade, força e determinação por parte dos carpinteiros”, mas sublinha que “não têm dinheiro”. “Não temos dinheiro suficiente para comprar os materiais e fabricar barcos para a comercializar, dependemos unicamente dos clientes. Estamos preparados para aumentar a produção em grande escala, basta apenas aparecerem financiadores”, concluiu.