Carpinangol espera vender perto de 8 milhões de dólares
INDÚSTRIA TRANSFORMADORA. Depois de as vendas crescerem cerca de 5% o ano passado, empresa do grupo Casais pesrepctiva crescer 10% em 2019. Abertura de mais uma unidade fabril está em carteira.
A Carpinangol prevê um aumento nas vendas de 10% este ano, matendo a trajectória de crescimento trazida de 2018, em que a facturação subiu 5% para os sete milhões de dólares.
Uma das maiores empresas de transformação e produção de mobiliárias, a Carpinangola assinala que os números do primeiro trimestre deste ano ficaram aquém das previsões, mas o director de negócios, Carlos Leite, acredita que vão alcançar o objectivo, tendo em conta a carteira de encomendas. “Estamos abaixo do planeado, mas não estamos longe. Estamos a contar com os nossos projectos em carteira, porque os que temos são suficientes para atingir os nossos objectivos para este ano e uma parte deles até passar para o próximo ano”, argumentou.
Ainda assim, a previsão para 2019 está aquém dos 50% do ano do início da crise. “Quando, em 2014, começa o problema da crise, ainda estávamos com muitas obras adjudicadas do ano anterior. Portanto, nesse ano, não sentimos absolutamente nada”, recorda. Só a aprtir de 2015, a empresa começou a sentir os efeitos da crise, tendo sido obrigada a desenvolver uma linha de mobiliário escolar “que fosse diferente e atacasse um mercado de gama média alta”.
No mercado desde 2010 e pertencente ao grupo Casais Angola, a empresa urgiu de um projecto de crescimento e complemento à área de construção civil que pudesse servir todas as obras e clientes externos. É tida como uma das maiores de transformação e produção de mobiliárias e Carlos Leite assume que têm, na carteira de clientes, grande parte dos projectos de construção civil e obras públicas do país.
Para este ano, está em carteira a abertura de mais uma unidade fabril construída de raiz, resultante de um investimento de 4,5 milhões de dólares. A empresa tem mais de 130 trabalhadores, 90 dos quais nacionais.
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...