Censo arranca, mas com “chuva” de queixas
Arrancou hoje, 19, o Censo Geral da População e Habitação, que vai decorrer em todo o país durante 30 dias. O Governo garante que “está tudo pronto” para o início deste processo que prevê saber quantos somos, onde estamos e como vivemos para que se possa planificar melhor.
No campo, desde as primeiras horas do dia, há relatos que denunciam falta de organização. O estudo conta com mais de 90 mil técnicos entre recenseadores e agentes de defesa e segurança, assim como informáticos e motoristas.
Os primeiros cidadãos a serem contados no processo de cadastramento foram os sem-abrigo, em diversos pontos do país.
Apesar da garantia do Governo de que estavam todas as condições criadas, para este arranque, denuncias pelas redes sociais de que “nem tudo está como devia estar” e que nem todos os recenseadores, por exemplo, tiveram acesso aos materiais de trabalho como passes de identificação, camisolas e 'tablets'. Muitos queixam-se de terem faltado garantias para o subsídio de alimentação para quem esteve no campo. Na página oficial do Instituto Nacional de Estatística (INE), que coordena o censo, há também vários relatos que denunciam “a desorganização” do processo em vários pontos do país.
O Valor Económico tentou obter esclarecimentos do Gabinete de Comunicação e Imagem do INE, mas sem sucesso.
Esta é a segunda vez que o país realiza o processo de recenseamento, depois de 2014, na altura foram recenseados 24 milhões de pessoas.
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