ANGOLA GROWING
NO ÂMBITO DA LINHA DE CRÉDITO DA CHINA

Chineses no comando de mais cinco obras públicas

O Governo angolano adjudicou a empresas chinesas, mais cinco obras públicas, por 163,5 milhões de dólares, investimento financiado pela Linha de Crédito da China (LCC).

Até ao momento, foram adjudicadas pelo Governo angolano a empresas chinesas, desde Maio, pelo menos 74 empreitadas públicas, no âmbito da LCC, ascendem já a mais de 3.955 milhões de dólares.

Estas novas obras referem-se à contratação da China National Machinery Industry Corporation Group (Sinomach) para duas empreitadas de construção de abastecimento de água nas províncias do Huambo e do Bié, ao todo por 35,8 milhões de dólares.

A informação consta de despachos presidenciais desta semana, citados pela Lusa, aprovando as respectivas propostas de adjudicação das empreitadas a empresas chinesas e prevendo a subcontratação de algumas empresas angolanas.

Outras três empreitadas, para reabilitação de estradas no Kwanza-Sul, Kwanza- Norte e Malanje foram contratadas à Sinohydro Group por 127,7 milhões de dólares.

Os concursos, lê-se nos documentos, foram limitados "por prévia qualificação" das empresas, no âmbito desta linha de financiamento.

A Lusa noticiou a 21 de Janeiro que a LCC vai financiar 155 projectos em Angola com 5,2 mil milhões de dólares, a executar por empresas chinesas, estimando o Governo a criação de quase 365.000 empregos.

No plano operacional da LCC, elaborado pelo Governo com as obras a realizar pelas empresas chinesas ao abrigo deste financiamento, o sector da energia e águas lidera, em termos dos montantes a investir, entre nove sectores, com 2.174.238.412 dólares alocados para 34 projetos.

O sector da construção, incluindo a reabilitação de estradas, contará com 33 projectos, mobilizando 1.644.282.124 dólares. A educação concentra o maior número de projectos, num total de 55, sobretudo a construção de escolas, num investimento global de 373.348.412 dólares.

O documento é acompanhado por uma lista com 37 empresas chinesas "recomendadas para o mercado angolano", ao abrigo da LCC.