Colheita de pequenos agricultores queda
Pequenos agricultores enquadrados em cooperativas e cinco associações do município do Lobito, Benguela, colheram, entre Fevereiro e Abril deste ano, 191 toneladas de produtos diverso, contras as 370 da época anterior.
Maria Francisco, directora da Agricultura e Pescas, justifica a “fraca colheita” com a falta de inputs para a “fortificação dos solos”, bem como as “práticas rudimentares” na preparação do solo e lançamento de sementes.
Francisco queixa-se também das “dificuldades gigantescas” encontradas pelos camponeses no escoamento dos produtos, agravadas nesta fase de pandemia devido à cerca sanitária determinada na província de Luanda, principal mercado de venda.
Para inverter o quadro, o Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA) cobriu 40% das necessidades dos camponeses com a entrega de 500 sacos de 50 quilos de fertilizantes, 300 sacos de amónio e igual cifra de ureia.
Entretanto, desde Maio, a maior parte dos camponeses está dedicada ao cultivo de feijão, com realce ao conhecido “manteiga”, sendo que esperam colher até Julho “quantidades satisfatórias”.
Da colheita desta época incluem-se 115 toneladas de feijão, 55 de milho, nove de batata-doce e seis de tomate e cebola. Já, na época anterior, os camponeses do Lobito tiveram colheitas a rondar as 150 toneladas de milho, 162 de mandioca, 10 de ginguba, 24 de tomate e igual quantidade de pimento e cebola.
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