A concessão do novo aeroporto Agostinho Neto aos privados é válida por 25 anos. O concurso público foi aberto dia 10, na mesma data da sua inauguração. 

Quem ficar com o aeroporto pode prorrogar o tempo de gestão para mais 15 anos “nos termos do acordo a celebrar entre o concedente e a concessionária”, lê-se no Diário da República. 

De acordo com as ‘Bases de Concessão dos Direitos de Exploração, Gestão e Manutenção do Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto - AIAAN”, aprovadas em Diário da República hoje, a empresa que ficar com o novo aeroporto “pode escolher de forma livre o local para instalar o seu escritório no complexo do AIAAN e, se nisso tiver interesse, poderá usar parte do edifício que está reservado para utilização da ENNA-E.P”

A concessão do aeroporto abrange a “universalidade dos bens” e direitos afectos à concessão como bens móveis, designadamente máquinas, equipamentos, aparelhagens e acessórios, entre outros. 

A construção do aeroporto começou em 2007, através de uma parceria público-privada, desfeita em 2017, e o Estado assumiu a partir desta data o projecto como um investimento público, com um financiamento da China de 1,2 mil milhões de euros.