Concurso do Tribunal de Contas contestado devido a irregularidades que beneficiaram candidatos com ligações estreitas ao poder
JUSTIÇA. Queixosos apontam que há candidatos licenciados que ultrapassam doutores, professores e figuras com experiência relevante. Suspeitas de irregularidades são alimentadas com informações que apontam alegadas ligações estreitas entre os candidatos selecionados e figuras influentes da Presidência da República, do demissionário presidente do Tribunal Supremo e do próprio presidente do Tribunal de Contas.

Até sexta-feira, 29, sete reclamações de candidatos a juízes conselheiros do Tribunal de Contas foram apresentadas ao plenário do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) com alegações e questionamentos dos candidatos às quatro vagas. Um dos fundamentos apresentados pelos reclamantes é o facto de existir entre os seleccionados apenas licenciados que obtiveram pontuação mais alta no critério grau na formação académica um vez de pós-doutorados e pós-graduados, ou seja, suplantaram candidatos especializados em matérias tratadas pelo referido tribunal.
Os queixosos apontam também o facto de terem sido preteridos em critérios como “experiência profissional comprovada relevante com a vaga a prover” e “mérito profissional geral”, com os selecionados a ultrapassarem, inclusive, candidatos que há anos se dedicam ao estudo destas matérias e formam juízes no Instituto Nacional de Estudos Judiciários (INEJ).
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