Confiança Seguros prevê arrecadar 1,8 mil milhões de kwanzas
SEGUROS. Novas agências devem contribuir para os resultados. Até Junho, estavam encaixados 60% do prémio previsto para todo o ano. Seguro de saúde é a principal origem das receitas.
A Confiança Seguros projecta um crescimento de cerca de 20% nos prémios brutos, o que fixa em cerca de 1,8 milhões de kwanzas a previsão da facturação, face aos 1,5 mil milhões de 2017.
Para chegar a este valor, a operadora firmou um acordo que prevê a criação de agências em todas as unidades do Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão (SIAC). A primeira foi inaugurada na semana passada como resultado de um investimento de nove milhões de kwanzas.
A seguradora acredita que vai alcançar os resultados, sobretudo por, nos primeiros seis meses do ano, terem obtido 60% do prémio previsto para todo o ano.
Ana Simas Fortunato, presidente do conselho de administração (PCA) da empresa considera, ainda assim, “ligeiro” o crescimento previsto. “Fizemos alguns investimentos que poderiam contribuir muito mais. Porém, face à crise, que todas as empresas e particulares atravessam, prevemos um crescimento mais ligeiro”.
O seguro de saúde é o maior contribuinte, representando 60% de toda carteira de negócios, seguido pelo segmento automóvel, que, em 2017, registou uma queda, comparativamente aos anos anteriores, na ordem dos 10%. “O seguro automóvel já pesou mais na nossa carteira, mas nos últimos tempos tem vindo a baixar.
Hoje, as pessoas estão a segurar menos as viaturas. Não sei se por falta de fiscalização ou por causa da velha questão da ‘gasosa’, normalmente exigida por agentes da polícia para fazerem vista grossa à irregularidade”, argumenta Cátia Ramos, directora de marketing.
Para atrair um maior número de segurados no ramo saúde, a Confiança criou um regime de seguro ´flex´, sem preço fixo e “que se ajusta à vontade e a necessidade do cliente”.
Ana Fortunato considera que o mercado segurador está em “franco crescimento”, dado que já possui quadros “especializados”, embora “precise de mais”. “Temos investido muito em formação, porque temos a noção do que realmente o mercado precisa”, sublinha a PCA da seguradora, criada há cinco anos e que conta com 80 colaboradores e seis agências.
JLo do lado errado da história