David Cameron justifica seu envolvimento nos ‘Papéis de Panamá’
O primeiro-ministro da Inglaterra reconheceu, esta quinta-feira, ao jornal inglês ‘The Guardian’ que tinha, com a esposa, uma participação no fundo que integra a lista dos registos publicados no âmbito dos "Documentos do Panamá".
Foi um fundo criado pelo pai do primeiro-ministro, Ian Cameron, nos anos 80, mas David Cameron sempre recusou que servisse para fugir aos impostos.
A participação da família foi vendida depois, de forma lucrativa, rendendo mais de 26 mil dólares (cerca de 19 mil libras), e conseguiu evitar a cobrança de mais-valias fiscais no valor equivalente a mais de 420 dólares.
O primeiro-ministro garantiu ter declarado os dividendos anuais recebidos a partir do investimento, e ter pago o imposto de renda sobre qualquer retorno.
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