Diexim Expresso solicita certificado para voltar a operar
AVIAÇÃO. Transportadora do grupo Bartolomeu Dias pediu levantamento do certificado ao INAVIC, depois de desfeito o consórcio Air Connection Express. Instituto diz que decisão final pode demorar cerca de três meses.
A companhia aérea Diexim Expresso, que tem o certificado invalidado há mais de três anos, solicitou ao Instituto Nacional de Aviação Civil (INAVIC) o levantamento da proibição de voar.
O pedido foi feito, há alguns dias, pela companhia aérea que fazia parte do grupo de empresas privadas associadas que iria compor o consórcio público-privado Air Connection Express, entretanto, desfeito pelo Presidente da República, ainda antes de começar a operar.
Segundo o director-geral do INAVIC, Rui Carreira, o instituto está a analisar o pedido, mas só poderá ter uma resposta quanto à reactivação da licença, nos próximos dois a três meses.
“O INAVIC não tem um tempo estipulado para a reactivação do processo. Vamos analisar, pedir documentos, ter um ‘ping-pong’ de ofícios entre as partes. Leva tempo”, declarou.
Além da Diexim, a companhia Malewa também tem o certificado cancelado. Outras transportadoras que não operam podem também ver os seus certificados cancelados depois de seis meses sem realizar voos. Angola tem 18 companhias aéreas, mas apenas seis voam. O INAVIC suspendeu, em 2009, seis companhias aéreas e em 2011 voltou a suspender outras seis, em que se incluía a Diexim.
A decisão do INAVIC, a primeira do género tomada neste século, fixou em 12 as companhias aéreas que, por imposição legal, deixaram de possuir certificação angolana para operar.
A Diexim é uma companhia aérea com sede em Luanda, pertencente ao grupo do empresário angolano Bartolomeu Dias. Foi criada em 2003, e, a partir de 2007, foi adicionada à lista de transportadoras aéreas proibidas de voar na União Europeia, por questões de segurança. Com uma frota de sete aviões, segundo dados oficiais, a companhia tinha como principais destinos, Soyo, Cabinda, Benguela, Huambo, Lubango e Ondjiva.
BCI fica com edifício do Big One por ordem do Tribunal de...