E agora pergunto eu...
Seja bem-vindo querido leitor a este seu espaço onde perguntar não ofende, depois de uma semana em que a actualidade foi marcada pelo escândalo do futebol que ficou conhecido por ‘Tramalgate’ e pelas discussões em torno da decisão da Federação Angolana de Futebol (que penderam também de acordo com o viés das emoções clubísticas que têm sempre tanta influência quando toca ao desporto rei).
O futebol não é conhecido como desporto rei por acaso, longe do futebol americano cuja marca máxima ronda os 20 milhões de dólares, o futebol chega a movimentar cerca de 45 mil milhões de dólares por ano, o futebol europeu rendeu na época passada 30 mil milhões de euros, que refletem essencialmente este domínio indisputado do desporto rei. A indústria do futebol envolve, para além de vendas de bilheteira, direitos de transmissão de jogos, o mercado de transferências de jogadores, salários bilionários, apostas, venda de merchandising, marketing, enfim a indústria é uma das mais lucrativas e competitivas do mundo... e como não podia deixar de ser, uma das mais corruptas.
Estima-se que 120 milhões de dólares por ano vão para luvas que visam adulterar os resultados de jogos e a própria Fifa, o regulador internacional do desporto rei, tem casos de corrupção com registos de pelo menos 150 milhões de dólares em subornos pagos aos seus executivos. Daí que a corrupção no futebol angolano não surpreenda ninguém.
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